14 de março de 2019 - Tempo de leitura: 2 minutos
As meninas ainda enfrentam muitas barreiras para a realização de seus direitos. Essas barreiras estão nos marcos legais e nas políticas públicas, que não são específicos para suas necessidades, nas normas sociais discriminatórias e nas práticas culturais que prejudicam seu desenvolvimento.
As barreiras que impedem a participação das meninas devem ser removidas para garantir que as suas vozes sejam ouvidas.
Movimento aproveita a data criada pela ONU em 2011 para levar jovens a ocuparem cargos e espaços em instituições públicas e privadas. A ideia é mostrar que as meninas podem chegar onde quiserem.
Ao ocupar espaços onde raramente são vistas ou ouvidas, as meninas e jovens estão mostrando que são capazes de aprender, liderar, decidir e prosperar igualmente.
O Brasil caiu para a 90ª posição em ranking do Fórum Econômico Mundial, que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países. No ano passado, o Brasil ficou no 79º lugar. Em 2015, havia ficado na 85ª posição. Na primeira edição da pesquisa, feita em 2006, o Brasil estava em 67º. Mas em relação o relatório, que analisa a conjuntura nas áreas de trabalho, educação, saúde e política, mostra que a desigualdade de gênero voltou a crescer no mundo pela primeira vez após uma década de avanços constantes.
É fato que a saúde brasileira é precária, mas falar sobre o assunto é muito pior quando falamos do acesso a saúde de meninas e mulheres. Além dos problemas que já conhecemos, o preconceito ronda o nosso acesso aos diversos setores da saúde, como, por exemplo, nas UBS`s (Unidades Básicas de Saúde). Quando as meninas vão se consultar, pegar camisinha, tomar anticoncepcional, principalmente no acompanhamento de uma gravidez. Inclusive, o índice de gravidez precoce no Brasil supera a média da América do Sul.