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O GOL DE JHONY PELOS DIREITOS DAS MENINAS

Tempo de leitura: 2 minutos

12 de março de 2019 - Tempo de leitura: 2 minutos

Filho de mãe solo e que engravidou na adolescência, Jhony de Sousa Fernandes cresceu em Timbiras (Maranhão), criado pela mãe, avó e tio.

Ao lado de duas figuras femininas, desde cedo viu os desafios que as mulheres precisam enfrentar no dia a dia.

No início da adolescência, Jhony teve contato com a Plan International Brasil e entrou num período em que o que vivia dentro de casa, presenciando as lutas de sua mãe e de sua avó num mundo machista, ao mesmo tempo em que desenvolvia seus conhecimentos passados nas oficinas da organização. Começou a se tornar um jovem líder engajado com os direitos das meninas e mulheres, que luta pela igualdade de gênero.

Tudo começou com o Programa Adolescente Saudável, que promoveu uma série de discussões sobre educação sexual, discriminação, violência doméstica, direitos e deveres dos cidadãos, igualdade de gênero. “Participar deste projeto me fez perceber como a minha comunidade tinha uma série de problemas e me encheu de informações para tentar mudar isso”, conta o jovem, hoje com 18 anos.

As discussões que tinha com os educadores da Plan reverberavam no seu cotidiano. Dentro de casa com sua família, na escola com seus professores e nas conversas com os amigos e amigas, Jhony levava adiante tudo o que ouvia. Era um agente multiplicador. Graças a ele, mais gente falava sobre relações sexuais seguras, abuso sexual, direito das mulheres. “O que aprendi foram mensagens valiosas que eu levei e ainda levo pra minha comunidade”, confessa, completando que conversa bastante sobre sexo seguro com amigos que estão iniciando a vida sexual.

Neste ano, o jovem, que sonha em entrar na faculdade, começou a participar do La League, projeto da Plan International Brasil que, por meio do futebol, reflete sobre as relações desiguais de gênero. “O futebol é um esporte em equipe, exige companheirismo, dedicação. Muita gente fala que é só coisa de menino, mas isso não existe. As meninas também têm o direito de jogar, de praticar o esporte que quiserem, de terem as mesmas oportunidades que os meninos, dentro ou fora do campo”, finaliza Jhony, que vem marcando golaços contra a desigualdade.