O que significa ser uma menina negra no Brasil? Quatro adolescentes de nossos projetos respondem
No Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, Auricélia, Bianca, Daniele e Glenda contam como é viver em uma sociedade marcada pelo racismo estrutural
Em 25 de julho são celebrados o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Em um ano marcado pela pandemia de COVID-19 e também por um dos maiores levantes sociais antirracistas da história, motivado pelo assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, a data se mostra especialmente importante. “Nesse período, levaram de nós Miguel, João Pedro, Guilherme, Miguel, e depois de 30 segundos de comoção, o país volta ao consumo de reality shows. E as mulheres negras seguem chorando seus filhos, netos, sobrinhos perdidos… E quem chora com cada uma dessas mulheres?”, questiona Viviana Santiago, gerente de gênero da Plan International Brasil. “No ano da pandemia, no ano de George Floyd, o mundo que redescobre o racismo não se importa com a violência racista, classista, patriarcal que extermina as mulheres negras. Passa insensível por sua dor”, diz.
Conheça meninas e mulheres negras que fizeram história
Quatro meninas de nossos projetos compartilharam suas opiniões e responderam também sobre a importância de existir um dia dedicado à mulher negra. Confira: