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Promoção de Serviços Amigáveis de Saúde  Adolescente

Tempo de leitura: 2 minutos

Capa ilustrativa com ícones de saúde formando um coração e o título "Promoção de Serviços Amigáveis de Saúde para Adolescentes", destacando temas como equidade de gênero e direitos reprodutivos.

Locais da Pesquisa

Brasil

Responsável pelo Estudo

Plan International Brasil

Adolescência e saúde: Um olhar atento à diversidade e às necessidades específicas

A adolescência é uma fase da vida marcada por profundas transformações físicas, emocionais, cognitivas e sociais. Esse período, que compreende o desenvolvimento da autonomia, da identidade e da sexualidade, exige uma atenção especial por parte dos serviços de saúde. No entanto, ainda são muitos os desafios enfrentados por adolescentes e jovens no acesso a um cuidado integral e acolhedor.

Os desafios da adolescência: além da puberdade

As mudanças que ocorrem na adolescência vão além do corpo. Questões psicológicas, como ansiedade e depressão, aparecem com frequência, tornando a saúde mental um dos principais pontos de atenção nessa fase. Ao mesmo tempo, a vivência da sexualidade e a exploração da identidade de gênero tornam as/os adolescentes mais vulneráveis a situações de violência, discriminação e comportamentos de risco, como a exposição a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez não intencional.

Principais causas de mortalidade e vulnerabilidades

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), lesões, traumas, violência, suicídio e complicações relacionadas à gravidez estão entre as principais causas de morte de adolescentes. No Brasil, os efeitos de desigualdades históricas agravam ainda mais a situação. Fatores como a baixa escolaridade da mãe, ausência de pré-natal adequado e histórico reprodutivo desfavorável contribuem diretamente para a mortalidade infantil, afetando especialmente meninas negras e de comunidades vulneráveis.

Um atendimento amigável e acolhedor na atenção primária

A proposta da cartilha é justamente oferecer apoio a profissionais da atenção primária para que possam oferecer um serviço de saúde amigável, considerando as especificidades da adolescência. Reconhecer a pluralidade de experiências e garantir um atendimento que respeite diferenças étnico-raciais, de orientação sexual, identidade de gênero e condições socioeconômicas é fundamental para a promoção da saúde e dos direitos.

É essencial que as equipes de saúde reflitam sobre sua atuação:

  • A diversidade sexual e de gênero está presente no planejamento das ações?
  • Os conceitos relacionados a gênero, sexualidade, equidade e direitos são compreendidos por toda a equipe?
  • A unidade está preparada para acolher, sem julgamento, adolescentes de diferentes contextos e vivências?

Conclusão: Saúde como direito, respeito como prática

Promover a saúde de adolescentes exige mais do que conhecimento técnico. Exige empatia, sensibilidade às diferenças e compromisso com a justiça social. Tornar as unidades de saúde espaços verdadeiramente acolhedores é um passo essencial para garantir o direito à saúde de todas e todos, respeitando a diversidade e combatendo as desigualdades que ainda marcam a juventude brasileira.

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Ilustração com um coração em forma de aperto de mãos e dois envelopes, simbolizando empatia, proteção e diálogo dentro da iniciativa Down To Zero.

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