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Estudo sobre Saúde Mental e bem-estar de adolescentes

Tempo de leitura: 3 minutos

Dois adolescentes sorrindo e fazendo sinal de positivo em frente a um muro azul, representando bem-estar e saúde mental na adolescência

Locais da Pesquisa

Brasil, Índia e Quênia 

Responsável pelo Estudo

Plan International

Saúde mental na adolescência: Conexões com bem-estar e riscos para doenças crônicas

A Plan International, junto com a consultoria Paperboat, realizou um estudo amplo sobre como as políticas de saúde mental impactam os adolescentes. A ideia principal foi ajudar no trabalho de advocacy e influência política da Plan International e do Programa Adolescente Saudável (PAS), trazendo mais informações e apoio técnico. O foco foi entender melhor como a saúde mental e o bem-estar dos jovens se conecta com fatores de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como sedentarismo, alimentação ruim, cigarro e álcool.

Conheça mais sobre o Programa Adolescente Saudável, acessando o link do YouTube: Lançamento do Programa Adolescente Saudável (2020-2025)

Adolescente e saúde mental

O relatório foca em entender o que os adolescentes dos três países envolvidos pensam e sentem sobre saúde mental. A pesquisa foi feita com entrevistas e rodas de conversa (os chamados Grupos Focais de Discussão – GFDs) para saber como eles enxergam o próprio bem-estar, o que ajuda ou atrapalha na hora de buscar apoio, e como tudo isso se relaciona com hábitos e comportamentos que podem aumentar o risco de desenvolver Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como problemas no coração, diabetes ou até doenças respiratórias.

Os objetivos gerais do estudo foram:

  • Mapear o ambiente político relacionado à saúde mental adolescente, destacando boas práticas, lacunas e barreiras de implementação, com foco no Brasil, Índia e Quênia;
  • Investigar os vínculos entre saúde mental, normas de gênero e comportamentos de risco na adolescência, associados às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT);
  • Entender como fatores como gênero, etnia, classe social, raça e orientação sexual influenciam as experiências dos adolescentes com saúde mental e seu acesso a serviços apropriados.

O Plano de Ação da OMS para Saúde Mental fala dos adolescentes como um grupo vulnerável, mas não entra muito nos detalhes sobre o que, de fato, os torna mais suscetíveis. O documento destaca a importância de agir cedo, já que situações difíceis vividas na infância podem ter efeitos profundos e duradouros na saúde mental ao longo da vida.

Experiências adversas e impactos

Há um crescente corpo de evidências apontando que experiências adversas na infância (ACEs), como abuso, negligência e exposição à violência doméstica, têm efeitos duradouros na saúde mental e física. Estudos internacionais, como o do Departamento de Saúde Pública do País de Gales, associam essas vivências a desfechos educacionais negativos, maior risco de comportamentos delinquentes e baixa mobilidade social.

Metodologia

A pesquisa foi conduzida por meio de uma abordagem participativa, desenvolvida pela Paperboat em colaboração com os escritórios nacionais da Plan International. A metodologia foi validada por comitês de ética e incluiu entrevistas com jovens e partes interessadas, bem como sessões de GFDs. 

Considerações Finais

Este estudo é uma contribuição significativa para a compreensão das necessidades e desafios enfrentados por adolescentes no campo da saúde mental, especialmente quando cruzados com fatores de risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Ao amplificar as vozes dos jovens e identificar barreiras estruturais e culturais, a iniciativa fornece subsídios concretos para o fortalecimento de políticas públicas e ações de advocacy mais eficazes e sensíveis às realidades locais.

Para conhecer o Estudo, baixe o PDF clicando no botão abaixo:


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Ilustração com um coração em forma de aperto de mãos e dois envelopes, simbolizando empatia, proteção e diálogo dentro da iniciativa Down To Zero.

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