MA, PI, SP
ESCOLA DE LIDERANÇA PARA MENINAS

Conheça a Escola de Liderança para Meninas
Trabalhar o empoderamento é essencial para jovens em contexto de vulnerabilidade, mas para as meninas é ainda mais. Desde cedo, elas são levadas a pensar que são menos do que os meninos e homens e, por isso, não podem estar em lugares de destaque ou terem suas vozes ouvidas. “Nosso sonho é que as meninas possam conhecer espaços de participação e incidência política e possam começar a participar e incidir hoje. Que, principalmente, comecem a construir esse repertório para uma atuação mais expressiva no futuro e para que elas percebam que lugar de menina é em qualquer lugar, seja nos grêmios estudantis, na câmara de vereadores, do senado, ou na presidência de grandes empresas, ou do país”, diz Viviana Santiago, gerente de gênero da Plan International Brasil.
O QUE É?
O objetivo central do projeto é apoiar o empoderamento das meninas para a prevenção das violências baseadas em gênero, desenvolvendo suas habilidades para a vida, seus conhecimentos sobre seus direitos e incentivando sua participação cidadã. A Escola tem duração de quase 80 horas, com encontros semanais facilitados por educadoras, e promove visitas a espaços como a Assembleia Legislativa, Ministério Público e prefeituras.
QUEM APOIA?
A Escola de Liderança Para Meninas é um projeto desenvolvido com a doação de pessoas físicas e também com recursos provenientes de parcerias e da coleção “A Revolução das Princesas”. Em São Paulo, conta com o financiamento da Fundação Mapfre.
ONDE ACONTECE?
O projeto da Escola de Liderança Para Meninas acontece atualmente no Maranhão, no Piauí e em São Paulo.
NEWS
REVOLUÇÃO DAS PRINCESAS
Série lançada pela Plan International Brasil, reconta histórias infantis empoderando suas personagens
PORQUE AS MENINAS #MENINASOCUPAM?
Ao ocupar espaços onde raramente são vistas ou ouvidas, as meninas e jovens estão mostrando que são capazes de aprender, liderar, decidir e prosperar igualmente.
A DESIGUALDADE NA SAÚDE
O Brasil caiu para a 90ª posição em ranking do Fórum Econômico Mundial, que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países. No ano passado, o Brasil ficou no 79º lugar. Em 2015, havia ficado na 85ª posição. Na primeira edição da pesquisa, feita em 2006, o Brasil estava em 67º. Mas em relação o relatório, que analisa a conjuntura nas áreas de trabalho, educação, saúde e política, mostra que a desigualdade de gênero voltou a crescer no mundo pela primeira vez após uma década de avanços constantes.
NOSSA SAÚDE IMPORTA!
É fato que a saúde brasileira é precária, mas falar sobre o assunto é muito pior quando falamos do acesso a saúde de meninas e mulheres. Além dos problemas que já conhecemos, o preconceito ronda o nosso acesso aos diversos setores da saúde, como, por exemplo, nas UBS`s (Unidades Básicas de Saúde). Quando as meninas vão se consultar, pegar camisinha, tomar anticoncepcional, principalmente no acompanhamento de uma gravidez. Inclusive, o índice de gravidez precoce no Brasil supera a média da América do Sul.