Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
25 de julho, dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, e aqui também celebramos o Dia da Mulher Negra no Brasil, em homenagem a Teresa de Benguela, líder do Quilombo do Quariterê.
25 de julho de 2019 - Tempo de leitura: < 1 minutos
25 de julho, dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, e aqui também celebramos o Dia da Mulher Negra no Brasil, em homenagem a Teresa de Benguela, líder do Quilombo do Quariterê.
Hoje é 25 de julho. Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, e aqui também celebramos o Dia da Mulher Negra no Brasil, em homenagem a Teresa de Benguela, líder do Quilombo do Quariterê. Esse é um dia de resistência, um dia que chama a atenção para a existência das mulheres negras e possibilita que asmulheres negras sejam vistas em sua potência, em sua contribuição histórica, mas também que deixa bem nítido que se resistimos é porque ainda vivemos em um contexto que nos violenta.
As mulheres negras são a maioria das pessoas em situação de desemprego, subemprego, trabalhos precários. Somos a maioria das pessoas que são afetadas pela violência sexual, pela violência doméstica e familiar. Somos a maioria dastravestis e transexuais assassinadas no Brasil. Somos a maioria das meninas em condição de trabalho doméstico. No Dia da Mulher Negra reivindicamos o nosso direito a uma vida livre de violência.
Teresa de Benguela traz a memória de resistência de todas as que vieram antes de nós, relembra a força que existe em cada uma de nós mulheres negras, é arepresentação da nossa vocação para o ser mais, de nós mulheres negras que somos autoras e construtoras de história, saberes, de uma epistemologia que é marcada, mas não se resume à violência.