Conheça algumas mulheres que, por meio de suas contribuições cientificas, econômicas, sociais, políticas e culturais, estão ajudando a transformar o mundo em um lugar melhor e mais igualitário.
26 de setembro de 2016 - Tempo de leitura: 4 minutos
Conheça algumas mulheres que, por meio de suas contribuições cientificas, econômicas, sociais, políticas e culturais, estão ajudando a transformar o mundo em um lugar melhor e mais igualitário.
Malala é uma garota paquistanesa que luta para que meninas e mulheres tenham acesso à educação. Tornou-se símbolo de força e resistência após ser baleada na cabeça, aos 14 anos, enquanto ia para escola, em uma tentativa de assassiná-la para ameaçar a mulheres paquistanesas em busca de educação. Malala foi a pessoa mais jovem a ganhar um Prêmio Nobel.
Isadora Faber é uma menina brasileira de 16 anos que criou a página “Diário de Classe” no Facebook, quando tinha apenas 13 anos. Por meio da página, Isadora começou a denunciar os problemas de sua escola, em Florianópolis:fios soltos e desencapados, portas quebradas, ventiladores que não funcionavam, entre outros. Inspirada pela escocesa Martha Payne (9 anos), que criou o blog NeverSecond para reclamar da qualidade da merenda escolar, as reclamações de Isadora rapidamente se popularizaram. A página de Isadora tem mais de 500 mil apoiadores e a iniciativa acabou inspirando a criação de outros diários de classes pelo Brasil. Hoje, Isadora lidera movimentos em prol da qualidade da educação pública no Brasil.
Aos 8 anos de idade Thandiwe Chama viu sua escola ser fechada em consequência da falta de professores. Thandiwe não aceitou a situação e liderou um grupo de 60 crianças em uma caminhada para encontrar outra escola. O resultado foi que todas as crianças foram levadas para a Escola Cecup Jack. Até hoje, Thandiwe continua lutando pelo direito à educação para todas as crianças. Além de dar palestras para crianças sobre AIDS, também escreveu e ilustrou um livro com um amigo, “As Crianças com AIDS”, contando às crianças sobre os perigos da AIDS.
As adolescentes Irlane (Maranhão), 18, e Luiza, 18, (Rio de Janeiro) seguiram para Nova Iorque, no final do ano passado, para participar da Assembleia Geral da ONU, que definiu os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. As duas representaram as meninas brasileiras, junto com um grupo de mais sete meninas de outros países, para pedirem aos líderes mundiais que colocassem os direitos das meninas na agenda do desenvolvimento. As brasileiras participaram da criação da Declaração das Meninas, que expressa a opinião de mais de 500 meninas do mundo sobre a relevância da sua participação nas soluções sustentáveis. O resultado: dos 17 objetivos foram estabelecidos para os ODSs, o quinto é especial, já que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas do mundo. Uma grande conquista para as meninas!
A atriz que ficou mundialmente conhecida por sua personagem Hermione Granger, dos filmes de Harry Potter, cresceu e se tornou uma voz de peso no movimento feminista. Aos 24 anos foi nomeada embaixadora da ONU Mulheres e defensora da campanha HeForShe, que promove a igualdade de direitos entre homens e mulheres, meninos e meninas. Seu discurso tornou-se referência, quando disse que “feminismo é a crença de que homens e mulheres devem ter diretos e oportunidades iguais, sejam políticos, econômicos e sociais”.
Considerada a mais jovem embaixadora da América, com apenas 10 anos, em 1982, Samantha escreveu uma carta para o então presidente soviético, Yuri Andropov. A garota queria saber por que as relações entre os EUA e a antiga URSS eram tão tensas. E perguntou se iria começar uma guerra nuclear? A carta foi publicada em um jornal soviético e Samantha foi convidada pelo governo soviético para conhecer a URSS. Por causa da carta, ela foi considerada embaixadora da boa vontade por tentar melhorar a relação entre duas nações.
Com apenas 19 anos, Georgia foi selecionada em um programa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, por conta de sua pesquisa inovadora sobre endometriose, uma doença que atinge muitas mulheres. E, não parou por aí. Além da Universidade mais desejada do mundo, nossa braisleirinha foi aceita em outras nove universidades estrangeiras. Hoje ela mora nos EUA e estuda na Universidade Stanford.
A também brasileira Babi Souza, 24 anos, é responsável pelo movimento “Vamos Juntas?”. A iniciativa incentiva as mulheres a oferecerem companhia e apoio umas às outras em espaços públicos, aumentando a sensação de segurança e incentivando uma união feminina. Sororidade pura!
Outra brasileira que também teve uma inicitiva e tanto é a Catharina Dória. Aos 17 anos, decidiu usar o dinheiro da sua viagem de formatura pra criar um novo aplicativo, chamado “Sai Pra Lá”. O objetivo? Mapear casos de assédios nas ruas. O app facilita a denúncia, divulga os lugares em que há esse tipo de ocorrência e intimida os agressores. Simplesmente sensacional!
Mariana Vasconcelos, também brasileira, ganhou uma bolsa de estudos em uma universidade situada, nada mais, nada menos que dentro da NASA. Nossa menina encontrou uma solução para ajudar a resolver a crise hídrica. Aos 23 anos, criou uma plataforma que conecta um aplicativo de smartphone a sensores instalados na terra, assim os agricultores conseguem ter noção da quantidade de água exata necessária para a atividade agrícola, sem desperdício. Um feito mais que incrível, já que, cerca de 70% da água do mundo é usada para irrigação neste ramo – e 50% deste volume é desperdiçado durante o processo.