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PROJETO DOWN TO ZERO É LANÇADO NA BAHIA

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PROJETO DOWN TO ZERO É LANÇADO NA BAHIA

A iniciativa surge para combater a exploração sexual contra crianças e adolescentes em cinco municípios do estado da Bahia, incluindo Salvador.

Na última terça-feira,  28 de março, no Centro Cultural da Câmara Municipal da Prefeitura de Salvador, foi realizado o evento de lançamento do Projeto Down To Zero – Aliança Estratégica Pelo Fim da Exploração Sexual.

Participaram do evento cerca de 200 pessoas, incluindo o Consul Honorário da Holanda na Bahia e Sergipe e os representantes da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério dos Direitos Humanos, do Centro de Defesa Criança e Adolescente da Bahia( CEDECA – BA), do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente – CAOCA, do Ministério Público da Bahia, do UNICEF,  da Rede ECPAT-Brasil, do Comitê de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e da Plan International Brasil. No evento, o público presente pôde debater sobre os principais achados da Pesquisa Sobre Enfrentamento à Exploração Sexual na Região Metropolitana de Salvador, executada e apresentada no evento pelo CEDECA – BAHIA.

Também fizeram parte do evento os grupos de jovens mobilizadores Bonde dos Sonhos e Tá Ligado Em Que, além de alunos e diretores das escolas estaduais que participam do projeto, representantes do sistema de garantia dos direitos e da sociedade civil organizada de Salvador, Camaçari e Itaparica, e das secretarias do Estado da Bahia e da cidade de Salvador.

O projeto Down To Zero atua em nove comunidades de cinco municípios da Bahia com o objetivo reduzir o número de crianças vítimas – ou em situação de risco – de exploração sexual comercial. Até 2020, além de fortalecer e monitorar as políticas públicas nos níveis locais, estadual e nacional, bem como práticas de responsabilidade social do setor turístico, o projeto também promoverá o empoderamento das crianças e adolescentes vítimas ou em risco de exploração sexual infantil, para que possam ser agentes de mudança e estarem aptas para participar de sua própria proteção.