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Atividades presenciais de projetos seguem protocolos de segurança contra a pandemia

Seguindo um plano de retorno seguro a oficinas e eventos está sendo possível retomar o contato com crianças e adolescentes, que é fundamental para perceber situações de violação de direitos

menina de máscara

Depois de um longo período sem poder realizar atividades e eventos presenciais por causa da pandemia de Covid-19, a Plan notou que crianças e adolescentes sentiam falta de ações presenciais. Para muitas, o acesso às atividades remotas não foi uma realidade durante o isolamento social.

Com isso, as equipes desenvolveram um plano para a retomada das atividades presenciais e dos eventos com protocolos e diretrizes que visam proporcionar um ambiente seguro para todas as pessoas envolvidas. O uso de máscara e álcool em gel, a priorização de espaços abertos e ventilados e o distanciamento formam o tripé para o retorno seguro. Além disso, todas as atividades só são realizadas após a aprovação de uma matriz de risco, que garanta a segurança da equipe, parceiros, crianças e famílias.

Creuziane Barros, gerente de Unidades de Programas e Patrocínio, conta que as atividades presenciais foram retomadas em agosto do ano passado obedecendo os decretos de cada localidade e as medidas de segurança. “As atividades presenciais voltaram aos poucos, inicialmente com os adultos, depois com os adolescentes e por último com as crianças.”

Com o plano de retomada, foi possível realizar atividades como oficinas do projeto Cambalhotas em Codó, São Luís e Teresina, dia do brincar em família, oficinas com pais, mães, cuidadores e cuidadoras. Além disso, no Escola de Liderança para Meninas também ocorreram oficinas e a formatura da turma de Teresina. No Geração, os clubes express voltaram a ocorrer presencialmente. Em novembro, um evento para empreendedoras reuniu participantes do EmpoderaELAS e do Geração em São Luís. Em Codó, o Água, Saúde e Vida teve oficina de cuidados com a horta e encontro com os comitês.

Para a equipe do projeto Cambalhotas, a volta das atividades foi muito significativa, especialmente porque trabalhar com crianças de 7 a 11 anos em oficinas on-line impõe uma série de desafios para planejar e executar as temáticas – e ainda garantir a participação efetiva dos pequenos. “O retorno presencial foi fundamental para o fortalecimento de vínculos e o compartilhamento de saberes sobre proteção infantil para todas as meninas e meninos do projeto. O contato físico, mesmo mantendo todos os cuidados, ainda é nossa principal forma de analisar se nossos objetivos estão sendo alcançados e perceber as vulnerabilidades das crianças diante da violação de direitos”, conta Creuziane.

A retomada das atividades presenciais do projeto Geração, por exemplo, aconteceu a partir de um piloto realizado na comunidade do Pindoba, na Região Metropolitana de São Luís, dentro do projeto Meninas em Ação, que é da própria comunidade e já estava tendo ações presenciais. “Seguimos todos os protocolos do plano de retomada da Plan. Levamos máscaras, álcool em gel e mantivemos o distanciamento. Assim, foi possível realizar com segurança os clubes express e o seminário de forma presencial”, explica Fabiane Sereno, coordenadora do Geração.

O movimento Meninas Ocupam que atuou no modelo híbrido durante a pandemia, com atividades presenciais e on-line, também retomou as ações presenciais em 2021. Foram realizadas 69 ocupações com cerca de 60 meninas do Maranhão, de São Paulo, do Piauí e da Bahia, em cargos como o governo do Estado do Maranhão, o Ministério Público de São Paulo e do Maranhão, a Câmara de Vereadores de Salvador (BA), as Assembleias Legislativas do Maranhão, do Piauí e de São Paulo, além de empresas como AstraZeneca, Instituto Butantan, TV Cultura e Banco Mercedes-Benz.